trocamos olhares rápidos que pareceram demorados. era um sinal dele para que eu começasse. levantei, peguei o sino e fui ao centro.
meu corpo mesmo sendo meu passou a ser usado como instrumento de força e energia não meus. o que me cabia era segurar o sino e e ele tocava sozinho sem meu esforço.
o som permanecia e minha voz soltava o som e ouvia e continuava tocando. eram tantas ações ao mesmo tempo porém tudo ocorrendo naturalmente.
meu corpo como intercessor. encaminhando um batalhão para a luz.
após o último nome ser lido e queimado a força a minha volta subiu e ajudei com minhas mãos, como despedida aos céus.
foi muito claro e concreto.
ao sair do centro meu corpo tremia, minhas pernas tremendo tentando reestabeler a minha própria energia. balancear novamente meu próprio eixo.
foi provado e entendido por mim algo maior pela primeira vez.
e nunca será esquecido, apenas mais estudado para ser melhor compreendido.
"venho pedir intercessão para a minha mãe divina.
pedir cura e proteção para a toda gente minha"
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Há 11 anos