terça-feira, 21 de julho de 2009

um segundo que engole-se seco e a desigualdade do mundo circula nas minhas veias pulsando e o instante é palpável.

demos leite porque era no momento tudo que podiamos fazer. andamos em silencio e sentadas olhamos o por do sol dourado nas casas brancas. o olho dela castanho e o meu, azul.
ultimo por do sol naquele tom de dourado. fomos até o mar, na beirinha dele. o instante se eterniza; as duas em silêncio pedindo benção para iemanjá; pelas graças alcançadas, proteção e sorte.
"achei que o gatinho ia morrer nas minhas mãos"

peguei as pedrinhas e as devolvi ao mar.

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